Obesidade: Saiba Mais Sobre a Nova Classificação de Diagnóstico

Obesidade: Saiba Mais Sobre a Nova Classificação de Diagnóstico

Na última sexta-feira (5), a Sociedade Europeia para o Estudo da Obesidade (AESO) publicou um documento que visa mudanças importantes na maneira em que é feito o diagnóstico de obesidade.

Sendo assim, essa nova classificação propõe não levar apenas o IMC (Índice de Massa Corporal) como fator determinante para diagnosticar um paciente com obesidade, mas também outras abordagens.

Sobre a Nova Classificação da Obesidade

Atualmente, a obesidade se configura como um problema de saúde pública de proporções alarmantes, afetando 1 a cada 8 pessoas em todo o globo. No passado, a classificação da obesidade era baseada principalmente no Índice de Massa Corporal (IMC), uma medida que, embora útil, apresenta algumas limitações.

Por exemplo, o IMC não leva em consideração a distribuição da gordura corporal, um fator crucial para determinar o risco de doenças crônicas. Indivíduos com o mesmo IMC podem ter diferentes quantidades de gordura visceral, aquela que se acumula ao redor dos órgãos abdominais e está associada a um maior risco de diabetes tipo 2, doenças cardíacas e outras comorbidades.

Reconhecendo as falhas do IMC, especialistas propuseram uma nova classificação da obesidade, mais abrangente e precisa. Essa nova abordagem considera diversos aspectos que vão além do peso e da altura, como:

  • Circunferência da cintura: Essa medida fornece uma avaliação precisa da quantidade de gordura visceral, permitindo identificar indivíduos com maior risco de doenças crônicas, mesmo que apresentem um IMC normal.
  • Porcentagem de gordura corporal: Através de métodos como bioimpedância ou técnicas de imagem, é possível determinar a quantidade total de gordura no corpo, independentemente do peso ou altura do indivíduo. Essa informação é crucial para avaliar a saúde metabólica e o risco de doenças associadas à obesidade.
  • Histórico de peso: A nova classificação também leva em consideração as mudanças no peso ao longo do tempo. Reconhece-se que a perda de peso, mesmo que não seja suficiente para atingir um peso normal, pode trazer benefícios significativos para a saúde, como a redução do risco de doenças crônicas.

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Benefícios da Nova Classificação

A adoção da nova classificação da obesidade traz diversos benefícios para a saúde individual e coletiva, como:

  • Diagnóstico mais preciso: A avaliação de diversos fatores permite identificar com maior precisão pessoas em risco de obesidade e suas comorbidades, possibilitando um diagnóstico precoce e intervenções mais eficazes.
  • Tratamento personalizado: Com uma compreensão mais completa da saúde do paciente, os profissionais de saúde podem desenvolver planos de tratamento individualizados e mais eficazes, considerando suas necessidades e características únicas.
  • Motivação para mudança de hábitos: A nova classificação pode ser mais motivadora para as pessoas, pois reconhece os esforços para perder peso, mesmo que ainda não alcancem o objetivo final. Isso pode impulsionar a mudança de hábitos alimentares e a prática regular de exercícios físicos, contribuindo para a melhora da saúde e qualidade de vida.

Analogamente a nova classificação da AESO, a SBEM e a Abeso publicaram uma nova diretriz que recomenda uma classificação adicional baseada no histórico de peso máximo atingido na vida do paciente e na porcentagem de perda de peso alcançada.

Vale ressaltar que essa nova classificação de obesidade não visa substituir os métodos tradicionais, mas sim servir como ferramenta adicional para um diagnóstico mais preciso, com a possibilidade de avaliar as trajetórias de peso distintas entre pacientes.

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