Vários estudos demonstram que a obesidade abdominal (maior concentração de gordura no abdômen), leva a um maior risco de desenvolvimento de vários tipos de câncer, dentre eles, o câncer de mama.
A obesidade e câncer de mama têm uma relação próxima, pois o tecido adiposo produz hormônios e mediadores químicos que, em excesso, podem favorecer a ocorrência da doença.
O acúmulo excessivo de gordura é por si fator de mau prognóstico, independente do tamanho do tumor primário, do grau de agressividade e do número de linfonodos axilares comprometidos e, o risco de metástases em órgãos distantes, pode ter relação direta com o ganho de peso.
Ao atingir a menopausa, mulheres obesas correm mais risco de desenvolver câncer de mama. A obesidade é fator de risco também para câncer de cólon, esôfago, rim e endométrio – a camada que reveste a parte interna do útero.
Também, diversos tratamentos contra o câncer podem causar disfunções hormonais. Por exemplo, diabetes mellitus pode ser causado ou exacerbado, disfunções tireoidianas, paratireoidianas, adrenais e hipofisárias são algumas das doenças que podem ser causadas pelo tratamento oncológico, por isso, é importante um acompanhamento de um endocrinologista durante todo o processo, para que os níveis hormonais sejam acompanhados e tratados conforme necessidade, assim como, o controle de peso, antes e, principalmente depois da menopausa.